terça-feira, 14 de outubro de 2008

raposas

Raposa Das Estepes A raposa-das-estepes (Vulpes corsac) é uma das raposas genuínas da Tribo Vulpini. Têm o pêlo cinza e avermelhado.

[editar] Habitat
Vivem Mongólia na Ásia central e oriental, principalmente em áreas de estepe ou em meios de desertos.

[editar] Alimentação
Alimenta-se de mamíferos pequenos, pássaros, insetos, além, do alimento vegetal.

Raposa Das Falkland

A raposa-das-falkland ou warrah (Dusicyon australis) é um canídeo extinto no século XIX. Era o único mamífero endémico das Ilhas Malvinas (Falkland) e foi a única espécie de canídeo que desapareceu nos tempos modernos. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1690 e consta das notas de Charles Darwin, que visitou o arquipélago em 1833 e previu a sua extinção.
Este animal habitava as matas do arquipélago das Malvinas, media cerca de 90 centímetros de comprimento e tinha em torno de 30 kg de peso. A sua pelagem era espessa e de cor castanha, com a barriga mais clara e a ponta da cauda e orelhas acinzentada. Dada a inexistência de roedores nas ilhas, supõe-se que a sua alimentação fosse à base das aves marinhas que nidificam nas Malvinas, bem como crustáceos e crias de leões marinhos. A raposa-das-falkland vivia em bandos e tinha um comportamento bastante dócil para com os homens que visitavam as ilhas.
A presença deste animal no arquipélago, situado a 400 km da costa da Argentina, é uma questão que continua a ser debatida. Inicialmente, foi sugerido que a raposa-das-falkland tivesse sido trazida para as ilhas por supostos colonizadores primitivos e que a espécie pertencesse ao género Canis (C. antarcticus). Foi posteriormente estabelecido que nunca houve colonização das Ilhas Malvinas anterior à ocupação moderna, pelo que a introdução deste animal foi independente da intervenção humana. A classificação no grupo Canis foi também posta em causa. A proximidade desta espécie com o género Pseudalopex, nativo da América do Sul, sugere que a raposa-das-falkland tenha evoluído a partir de uma população deste grupo que tenha migrado para o arquipélago durante o Plistocénico, quando o nível do mar permitia a comunicação com o continente. Com a subida das águas, as ilhas ficaram isoladas e estes animais evoluíram separadamente.

[editar] Causa da extinção
A extinção da raposa-das-falkland é devida unicamente à intervenção do Homem. O animal começou a ser perseguido logo no século XVIII, sobretudo por causa da pele. Em 1839, um número considerável de exemplares foi abatido durante uma expedição de caçadores dos Estados Unidos da América em busca das peles destes animais. Após este evento, a população de raposas ficou bastante fragilizada. Em 1860, colonos escoceses introduziram a criação de ovelhas nas Malvinas. Para eliminar o que consideravam uma ameaça aos seus animais, os colonos organizaram uma campanha de envenenamento que tornou a espécie rara. O processo de extermínio continuou e a última raposa-das-falkland morreu em 1876.
Restam cerca de onze animais empalhados distribuídos por vários museus.

Raposa-do-ártico
A Raposa-do-ártico (Alopex lagopus), também conhecida por raposa-polar, é uma raposa de pequenas dimensões existente no Hemisfério Norte. Apesar de alguns classificadores a terem colocado no género Vulpes, este animal de há muito é considerado como único membro do género Alopex.
Descrição
Tem 53 a 55 cm de comprimento e,até os ombros, tem 28 cm de altura. Pesa de 3 a 4 kg. vive de 3 a 10 anos. A pelagem da raposa varia conforme a estação do ano, sendo branca no Inverno e castanha-parda no Verão. A camada de pêlo externo da raposa cobre o denso, espesso e muito quente pêlo de baixo. Tem pequenas orelhas revestidas de pêlo que ajudam a reter o calor. As patas são relativamente grandes para evitar que ela afunde na neve fofa e têm pêlo lanudo nas patas que funciona como antiderrapante e confere isolamento. A cauda é pequena, espessa e densa, medindo 30 cm.

[editar] Comportamento
As raposas do ártico cobrem vastas distâncias (algumas mais de 2.300 km todos os anos procurando comida. Acasalam com o mesmo par toda a vida e enquanto estão procriando, partilham o território com outros casais, geralmente contruindo a toca em uma zona abrigada e sem gelo ou entre pedras. Essas tocas são complexas na sua contrução, chegando a atingir 250 entradas. Algumas têm utilização contínua ao longo da mais de 300 anos. A raposa usa a toca como esconderijo para o mau tempo, despensa para armazenar comida que sobra, abrigo para as crias ou para a fuga de predadores, mas não hiberna nela. Quando o tempo está muito ruim, escava uma cova na neve, enrosca-se e enrola a cauda à volta dos pés e pernas para se aquecer.

[editar] Alimentação
As raposas do ártico caçam lemimgues, ratos e outros pequenos mamíferos. Também apanham caranguejos e peixes na costa, bem como aves marinhas e seus ovos. A carne putrefata é uma parte importante da sua dieta; elas seguem os ursos-polares para se banquetearem com os restos das suas matanças de focas. As raposas do ártico também comem bagas. Em épocas de fartura, armazenam as sobras de carne em suas tocas, alinhando ordenadamente aves sem cabeça ou cadáveres de mamíferos. Essas reservas são consumidas nos meses de inverno.

[editar] Reprodução
No início do verão, um casal de raposas do Ártico produzem uma ninhada de em média seis à dez crias.O periodo de gestação da raposa do ártico dura 50 dias. Os progenitores e ocasionalmente outras fêmeas ajudantes tratam as crias. Elas são desmamadas com cerca de nove semanas e deixam a toca com 15 semanas. Durante sua permanência no ninho, as crias e os seus progenitores comem cerca de 4 mil lemingues, sua presa favorita. Os números de raposas do ártico estão ligados à disponibilidade da sua presa e variam de acordo com ela.

[editar] Curiosidades
A Raposa do Ártico, aguenta a temperaturas muito frias, como -50°C. No folclore escandinavo, pensava-se que as raposas do ártico provocavam a Aurora Boreal, ou Luzes do Norte, que brilham no céu noturno. Na realidade, a palavra antiga para a Aurora Boreal em finlandês era "revontulet" que significa fogo da raposa. A maternidade sexual da raposa é com 10 meses, pois elas vivem de 3 a 10 anos.

Raposa Do Cabo

A raposa-do-Cabo (Vulpes chama) é uma pequena raposa, seu pêlo é preto ou prateado, com os lados e a parte de baixo amarelo claro. A ponta de sua cauda é sempre preta. As raposas-do-Cabo medem de 45 a 61 cm de comprimento, não incluindo a cauda de 30 a 40 cm. Têm de 28 a 33 cm de altura no ombro, e pesam geralmente 3,6 a 5 kg.Habitat
É encontrada na África do Sul, do Zimbábue a Angola. Prefere as savanas abertas e as regiões semi-áridas do sudoeste da África, de Zimbábue ao sul da província do Cabo.

[editar] Comportamento
É noturna, encontra-se sozinha ou em pares, nas savanas e nos estepes.

[editar] Alimentação
Como a maioria das raposas, é onívora, preferindo mamíferos pequenos, répteis, e cadáveres, mas come também insetos e frutas.

[editar] Reprodução
Ao contrário da raposa-vermelha, acopla o ano inteiro. A gestação dura 51-53 dias, com uma média de tamanho de 3 a 6. É desmamado após 6-8 semanas e tornam-se adultos em aproximadamente um ano. Têm um peso médio em um nascimento de 50 a 100 gramas. Alcança a maturidade sexual em nove meses, com uma extensão de vida prevista de 10 anos.
Raposa Do Cabo

A raposa-do-campo (Pseudalopex vetulus) é um canídeo nativo do Brasil, que habita os campos e cerrados do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. A raposa-do-campo é classificada às vezes como Lycalopex vetulus.
É mais ativa à noite, mas também sai de sua toca durante o dia. Os animais dessa espécie vivem sozinhos. O corpo tem 60 centímetros e a cauda mede 30 centímetros. É carnívora e caça aves, pequenos roedores e insetos (gafanhotos).
A fêmea escolhe um local protegido, geralmente uma toca abandonada ou um buraco em um cupinzeiro. Após dois meses de gestação, dá à luz a 4 ou 5 filhotes e torna-se muito feroz quando precisa defender a prole.
É um animal muito atento e percebe tudo o que ocorre ao seu redor. A visão, a audição e o olfato são bastante desenvolvidos. É um dos menores cachorros selvagens brasileiros. A cor de sua pele é cinzento-escura, com a barriga amarelada e a ponta da cauda negra. Tem o costume de atacar galinheiros e rondar casas e acampamentos em busca de comida.

Raposa Orelhuda

A raposa-orelhuda (Vulpes velox) é uma pequena raposa encontrada nos campos gramados ocidentais da América do Norte, como Colorado, Novo México e Texas. Também vivem em Manitoba, Saskatchewan e Alberta, no Canadá.

Raposa Das Ilhas

A raposa-das-ilhas (Urocyon littoralis) é a mais pequena raposa da América, nativa de seis das oito ilhas do arquipélago da Califórnia. Existem seis subspécies, cada uma pertencente a uma só ilha.

[editar] Taxonomia
A raposa-das-ilhas partilha o género Urocyon com a raposa-cinzenta (Urocyon cinereoargenteus), da qual descende. O seu pequeno tamanho resulta do nanismo insular combinado com a selecção natural para obter raposas mais pequenas que precisam de menos alimento, limitado pela ilha. As seis subespécies da raposa são:
Urocyon littoralis littoralis da Ilha de São Miguel
Urocyon littoralis santarosae da Ilha de Santa Rosa
Urocyon littoralis santacruzae da Ilha de Santa Cruz ,
Urocyon littoralis dickeyi da Ilha de São Nicolau ,
Urocyon littoralis catalinae da Ilha de Santa Catalina ,
Urocyon littoralis clementae da Ilha de São Clemente

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