
Elefante-Africano (Loxodonta africana)
O Elefante é o maior e o mais imponente dos habitantes da selva - o verdadeiro Rei! Concederam os homens ao Leão uma realeza, por assim dizer, de direito. O Elefante dispõe dela de facto. Tem a Força, a Inteligência e o Porte.
Tamanho
- Os Machos têm cerca de 3 m de altura e podem atingir um peso de 5/6 toneladas. Quanto às fêmeas, têm cerca de 2,5 m de altura e pesam entre 3 a 3,5 toneladas.
Distribuição
- África.
Habitat
- Florestas, montes e savanas.
Alimentação
- Folhas, rebentos, frutos e casca de árvores, bem como de raízes e da folhagem de arbustos.
Reprodução
- Os machos juntam-se às fêmeas quando alguma destas está no cio. As fêmeas têm o cio apenas durante alguns dias, na segunda metade da estação das chuvas e nos primeiros meses da estação seca. O período de gestação é de cerca de 19-22 meses (o mais longo, entre os mamíferos), nascendo uma cria, por vezes duas.. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. As crias são amamentadas no máximo até aos dois anos de idade. Atingem a maturidade sexual entre os oito e 12 anos de idade.
Status
- Ameaçado de Extinção.
O Elefante Africano é uma espécie em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN).
Encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu hábitat. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos. A pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas locais.
Classificação
Reino - Animalia
Filo - Chordata
SubFilo - Vertebrata
Classe - Mammalia
Ordem - Proboscidea
Familia - Elefantídeos
Género - Loxodonta
Espécies - Africana
Tamanho
- Os Machos têm cerca de 3 m de altura e podem atingir um peso de 5/6 toneladas. Quanto às fêmeas, têm cerca de 2,5 m de altura e pesam entre 3 a 3,5 toneladas.
Distribuição
- África.
Habitat
- Florestas, montes e savanas.
Alimentação
- Folhas, rebentos, frutos e casca de árvores, bem como de raízes e da folhagem de arbustos.
Reprodução
- Os machos juntam-se às fêmeas quando alguma destas está no cio. As fêmeas têm o cio apenas durante alguns dias, na segunda metade da estação das chuvas e nos primeiros meses da estação seca. O período de gestação é de cerca de 19-22 meses (o mais longo, entre os mamíferos), nascendo uma cria, por vezes duas.. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. As crias são amamentadas no máximo até aos dois anos de idade. Atingem a maturidade sexual entre os oito e 12 anos de idade.
Status
- Ameaçado de Extinção.
O Elefante Africano é uma espécie em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN).
Encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu hábitat. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos. A pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas locais.
Classificação
Reino - Animalia
Filo - Chordata
SubFilo - Vertebrata
Classe - Mammalia
Ordem - Proboscidea
Familia - Elefantídeos
Género - Loxodonta
Espécies - Africana
Descrição geral
Os Elefantes têm uma pele espessa, acinzentada e enrugada, uma grande cabeça e uma tromba longa, flexível e preênsil, utilizada para obter o alimento e a água e incisivos superiores, ou presas, alongados que atingem um comprimento considerável. O Elefante-Africano apresenta orelhas muito grandes e a parte frontal do crânio plana, tendo a espécie asiática orelhas mais pequenas e uma parte frontal do crânio convexa.
Tempo de Vida: 60 a 70 anos
INIMIGOS: Humanos
Relação com os Humanos: Os Elefantes têm sido massacrados, ao longo dos tempos, para a obtenção do marfim das suas presas, o que, aliado ao facto de estes animais se reproduzirem lentamente no estado selvagem, e dificilmente em cativeiro, está a levar à sua extinção.
Diferenças entre o Elefante Africano e o Asiático:
Elefante Africano» Família - Elephantidae;» Nome Científico - Loxodonta africana;» Peso - de 4 a 6 toneladas;» Altura - 5 a 7 metros;» Alimentação - (Herbívoro) capim, folhas secas, cascas de árvores e raízes;» Tempo de Gestação - 22 meses;» Habitat - Florestas tropicais e Savanas;» Características - É o maior dos mamíferos terrestres dos tempos modernos. Tanto os machos assim como as fêmeas possuem no maxilar superior dois dentes incisivos (presas) prolongados. Com eles, os Elefantes se defendem e procuram alimentos e sais minerais. Os machos são maiores que as fêmeas e possuem também os incisivos mais potentes. A pele é quase nua e a pequena cauda termina numa mecha.
Elefante Asiático» Família - Primelephas;» Nome Científico - Elephas maximus;» Peso - de 3 a 5 toneladas;» Altura - 2,40 a 3 metros;» Alimentação - Folhagens, ervas, bolbos, frutos;» Tempo de Gestação - 22 meses. Nasce uma cria, por vezes, ajudada por outras fêmeas;» Habitat - Florestas;» Características - São utilizados como animais de carga há séculos. Muito agressivos na época de acasalamento, devido aos altos níveis de hormônios masculinos. Os Elefantes Asiáticos são menores que os africanos, tem orelhas menores e apresentam duas protuberâncias abobadadas em cima dos olhos. Em geral as "presas" são menores.
Curiosidades sobre os Elefantes:
Entre os mamíferos placentários, os Elefantes possuem uma das mais baixas taxas metabólicas. As suas presas, que inicialmente contêm esmalte, passam, numa fase posterior, a consistir unicamente em marfim, apresentando um crescimento contínuo ao longo de toda a vida do animal. São precedidas por presas de leite, que são substituídas com o animal ainda muito jovem.
Os Elefantes possuem um sofisticado sentido do olfato e um ouvido muito aguçado. Pesquisas recentes sugerem que usam o som baixo (infrasom) para comunicação a longa distância.A tromba é utilizada para cheirar, comer, comunicar-se, manipular objetos, banhar-se e beber (embora não bebam através das trombas, apenas absorvem a água e a jogam dentro da boca).
Os Elefantes têm uma pele espessa, acinzentada e enrugada, uma grande cabeça e uma tromba longa, flexível e preênsil, utilizada para obter o alimento e a água e incisivos superiores, ou presas, alongados que atingem um comprimento considerável. O Elefante-Africano apresenta orelhas muito grandes e a parte frontal do crânio plana, tendo a espécie asiática orelhas mais pequenas e uma parte frontal do crânio convexa.
Tempo de Vida: 60 a 70 anos
INIMIGOS: Humanos
Relação com os Humanos: Os Elefantes têm sido massacrados, ao longo dos tempos, para a obtenção do marfim das suas presas, o que, aliado ao facto de estes animais se reproduzirem lentamente no estado selvagem, e dificilmente em cativeiro, está a levar à sua extinção.
Diferenças entre o Elefante Africano e o Asiático:
Elefante Africano» Família - Elephantidae;» Nome Científico - Loxodonta africana;» Peso - de 4 a 6 toneladas;» Altura - 5 a 7 metros;» Alimentação - (Herbívoro) capim, folhas secas, cascas de árvores e raízes;» Tempo de Gestação - 22 meses;» Habitat - Florestas tropicais e Savanas;» Características - É o maior dos mamíferos terrestres dos tempos modernos. Tanto os machos assim como as fêmeas possuem no maxilar superior dois dentes incisivos (presas) prolongados. Com eles, os Elefantes se defendem e procuram alimentos e sais minerais. Os machos são maiores que as fêmeas e possuem também os incisivos mais potentes. A pele é quase nua e a pequena cauda termina numa mecha.
Elefante Asiático» Família - Primelephas;» Nome Científico - Elephas maximus;» Peso - de 3 a 5 toneladas;» Altura - 2,40 a 3 metros;» Alimentação - Folhagens, ervas, bolbos, frutos;» Tempo de Gestação - 22 meses. Nasce uma cria, por vezes, ajudada por outras fêmeas;» Habitat - Florestas;» Características - São utilizados como animais de carga há séculos. Muito agressivos na época de acasalamento, devido aos altos níveis de hormônios masculinos. Os Elefantes Asiáticos são menores que os africanos, tem orelhas menores e apresentam duas protuberâncias abobadadas em cima dos olhos. Em geral as "presas" são menores.
Curiosidades sobre os Elefantes:
Entre os mamíferos placentários, os Elefantes possuem uma das mais baixas taxas metabólicas. As suas presas, que inicialmente contêm esmalte, passam, numa fase posterior, a consistir unicamente em marfim, apresentando um crescimento contínuo ao longo de toda a vida do animal. São precedidas por presas de leite, que são substituídas com o animal ainda muito jovem.
Os Elefantes possuem um sofisticado sentido do olfato e um ouvido muito aguçado. Pesquisas recentes sugerem que usam o som baixo (infrasom) para comunicação a longa distância.A tromba é utilizada para cheirar, comer, comunicar-se, manipular objetos, banhar-se e beber (embora não bebam através das trombas, apenas absorvem a água e a jogam dentro da boca).
LOBO

O lobo etíope (Canis simensis), o canídeo mais ameaçado do mundo
O lobo etíope é o canídeo mais raro do Velho Mundo. Única espécie de lobo endêmica à África, está sob grande risco de extinção, sendo que os últimos 400 – 500 representantes vivem na sua maioria no Parque Nacional das Montanhas Bale (Etiópia), que contém o indispensável habitat afroalpino para esses animais.
As maiores ameaças ao lobo etíope nesse parque são a destruição de habitat, perda de diversidade genética, escassez de presas selvagens, e competição, hibridização e transmissão de doenças por cães domésticos.
O lobo etíope já era raro quando foi descoberto, e sua proteção já foi requerida em 1938. Junto com o lobo vermelho (Canis rufus), da América do Norte, está classificado como ameaçado no Livro Vermelho da IUCN. Grupos de especialistas em canídeos, no entanto, já consideram a espécie como criticamente ameaçada. A espécie é oficialmente protegida pelo governo da Etiópia, que desde meados da década de 1980 tem recusado autorizações para caça esportiva desse animal, e que desde 1993 aboliu qualquer tipo de caça esportiva.
O lobo etíope não está listado pela convenção CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Animais Ameaçados), dado que esse animal não é comercializado.
A área de ocorrência do lobo etíope é relativamente grande (maior que 100 km2), contudo muito fragmentada, o que inviabiliza ainda mais as possibilidades de cruzamento. Estima-se que apenas 250 animais atualmente sejam reprodutores.
O lobo etíope é um dos quatro representante do gênero Canis na África, juntamente com três chacais (C. adustus, C. mesomelas, C. aureus), mas é facilmente diferenciado pelo tamanho maior, o característico pelame vermelho com marcas brancas e as pernas relativamente mais longas.
Baseados em estudos filogenéticos por semelhança de DNA mitocondrial, verificou-se que o lobo etíope é mais aparentado com o lobo cinzento ou o coiote do que com qualquer outro dos canídeos africanos, sugerindo que essa espécie seja um remanescente de um ancestral semelhante ao lobo que invadiu o norte da África a partir da Eurásia.
Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas: usualmente 20% mais pesados (16,2 kg para os machos e 12,8 para as fêmeas, em média) e 7% maiores.
Estilo de vida
Contradizendo a associação habitual entre comportamento social e caça cooperativa, o lobo etíope é basicamente um caçador solitário, mas que vive em grupos. Suas presas típicas são pequenos roedores e lagomorfos de hábitos diurnos. Eventualmente, pequenos grupos caçam antílopes e lebres. O território de um grupo oscila entre 6 – 13 km2.
Os Elefantes bebem cerca de 200 litros de água por dia (o que corresponde a 30 a 50 galões de água por dia) e comem entre 150 e 300 kg de vegetais. Regularmente ingerem também terra rica em sais minerais, complementando a dieta, de modo a evitar carências alimentares.
Os Elefantes são herbívoros, bastante inteligentes e extremamente sociais, vivendo, geralmente, em manadas matriarcais. O lobo ibérico é uma das várias subespécies de lobos que existem. Tem este nome porque habita nas zonas altas da Península Ibérica (Portugal e Espanha).
O lobo é um animal da família do cão. É o maior dos canídeos. Mede cerca de 70 centímetros e pesa entre 25 a 40 kg. As lobas são um pouco mais gordinhas.
É um animal musculado, com uma grande cabeça, os membros são compridos e as patas muito volumosas. Geralmente, os seus olhos são cor de mel ou "amarelos", como alguns dizem.
As orelhas são triangulares, pequenas mas muito rijas. A cauda do lobo é muito peluda e fofinha.
O seu pêlo tem muitas cores, que estão todas misturadas: branco, negro, cinzento, grisalho, ocre e castanho.
Sabias que o pêlo do lobo se altera conforme a altura do ano?No Inverno, é mais peludo (para combater melhor o frio). No Verão, o lobo ibérico tem menos pêlo e este é mais curtinho (assim suportam melhor o calor!).
Têm todos os sentidos muito apurados, são muito inteligentes e são pais muito cuidadosos, pois tratam muito bem dos seus filhotes.
Vivem em grupos que se chamam alcateias. Os lobinhos são muito brincalhões, mas é tudo para aprender a "ser lobo". E logo nessa altura se nota quem vai ser o próximo chefe do grupo!Ordem: Carnívora
Família: Canidae
Nome popular: Lobo-europeu
Nome inglês: Gray wolf
Nome científico: Canis lupus
Distribuição geográfica: Eurásia, Egito e Líbia, México, Estados Unidos, Canadá, Groelândia.
Habitat: Todos os habitats do hemisfério norte, exceto floresta tropicais e desertos.
Hábitos alimentares: carnívoros, caçam qualquer outro animal menor que ele.Reprodução: gestação de 63 dias.
Período de vida: 13 anos
Ancestral do cachorro doméstico, o lobo - europeu (Canis lupus) é o maior membro da família Canidae, que são distribuídos geograficamente na América do Norte, Eurásia e Groelândia. Bem sucedido na caça, possui uma grande e complexa organização social em matilha de 8 a 12 animais. A hierarquia é claramente definida dentro do grupo, que gira em torno do casal dominante.
A matilha patrulha grandes territórios que são marcados com urina. Anunciam sua presença por uivos, que podem ser ouvidos a 10 km de distância e que também servem como aviso para matilhas rivais evitando o confronto. O sentido da audição e o olfato são bem apurados, além de possuírem o tronco forte e desenvolvido para a caça. O pêlo geralmente é cinza e grosso, mas pode variar de coloração do branco, vermelho, marrom e negro (mais raro).
Seu peso pode chegar até 80 kg para macho e 55 kg para fêmea, suas medidas chegam à 1,600 mm de cabeça e corpo e cauda até 560 mm. São encontrados em todos os hábitats do Hemisfério Norte, exceto em florestas tropicais e desertos áridos. São diurnos, mas podem se tornar noturnos no inverno. O período de gestação é de 63 dias com o nascimento de 06 filhotes, em média, que podem pesar até 450 gramas.
São criados em ocos de árvores e tocas onde são alimentados por regurgitação. A mãe fica ao lado da cria por um tempo enquanto o macho e o resto da matilha saem para caçar. Com 08 ou 10 meses estão prontos para viajar com a matilha. Adquirem maturidade sexual com 22 meses e podem viver até 13 anos de idade. Atualmente, o lobo-europeu é considerado espécie vulnerável, tem sido perseguido e exterminado por caçadores e por cães treinados e até envenenados.
Com a expansão humana e destruição de seu habitat, as matilhas são forçadas a invadir áreas agrícolas para caçar e então são cruelmente mortos. Os lobos são protegidos por leis federais em alguns países, mas ainda podem ser caçados por esporte em outros países. No Zoológico de São Paulo houve vários nascimentos, colaborando então para a reprodução e preservação da espécie.Desde que nos lembramos que ouvimos histórias sobre os lobos: O capuchinho vermelho, os três porquinhos, etc. Todas estas histórias são interessantes, mas não contam a verdade sobre os lobos. Nestas histórias o lobo é sempre o mau, perigoso e traiçoeiro, mas a verdade éque os lobos não são maus nem bons. São apenas animais que têm sido mal compreendidos ao longo dos tempos.
Os Lobos
O Lobo pertence ao reino Animal e dentro deste à classe dos Mamíferos e à ordem dos Carnívoros. Os Carnívoros, assim chamados porque se alimentam principalmente de carne, dividem-se em sete famílias, pertencendo o lobo à família Canidae, que inclui ainda o coiote, o chacal, o cão e a Lobo. Os quatro primeiros pertencem ao género Canis, enquanto a Lobo pertence ao género Vulpes. O género, por sua vez, engloba um certo número de espécies. Existem duas espécies de lobo: o cinzento, designado por Canis lupus, e o lobo vermelho, chamado Canis rufus.O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.
Os lobos são animais de grande porte, de cabeça volumosa, com orelhas triangulares e rígidas e olhos frontalizados, oblíquos e cor de topázio, membros compridos (a altura ao garrote variando entre os 65 e os 80 cm) e patas volumosas. Os animais adultos têm entre 110 a 140 cm de comprimento médio do corpo, variando o comprimento da cauda, que é espessa, entre os 30 e os 45 cm; o peso oscila entre os 30 e 45 kg, sendo, em geral, as fêmeas menos pesadas que os machos. Os lobos do Norte são maiores que os do Sul.
A pelagem deste canídeo apresenta duas fases: a pelagem de Inverno, densa e constituída por pêlos compridos e fortes, sob os quais se encontra uma espessa camada de pêlos lanosos; a pelagem de Verão, constituída por pêlos curtos e muito menor quantidade de pêlos lanosos.
A mudança da pelagem de Inverno para a de Verão é um processo gradual que ocorre durante os meses de Abril - Maio, processando-se o fenómeno inverso em Outubro - Novembro. A cor da pelagem é extremamente variável: do branco ao negro, passando pelo cinzento, grisalho, ocre e castanho. Usualmente estas tonalidades misturam-se, conferindo à pelagem uma cor acastanhada, sendo as cores mais claras, em geral, características das regiões do Norte e as mais escuras do Sul. Os lobos têm uma visão extraordinária, com boa percepção do relevo e da distância, um ouvido muito sensível e um olfacto apuradíssimo.
Os Lobos no Mundo
A distribuição original do lobo incluía a América (do Norte e Central), a Europa (desde o Mediterrâneo até ao Oceano Árctico) e toda a Ásia. Sendo esta área de distribuição tão vasta, engloba necessariamente diversos tipos de habitat: tundra, floresta, planície, estepe e deserto. O lobo distribui-se por altitudes que vão do nível do mar até aos 2.000 metros.
Actualmente, na América do Norte, ainda existe no Canadá e nos Estados Unidos da América nos estados do Alaska, Minnesota, Michigan, Wisconsin, Montana, Idaho e Wyoming, onde constitui pequenas populações isoladas. No centro e norte do México a população é igualmente reduzida. Na Europa encontra-se extinto nas Ilhas Britânicas, em França, na Alemanha, na Suíça e na Áustria, constituindo pequenos núcleos cuja sobrevivência se encontra ameaçada nos restantes países europeus, excepção feita à União Soviética onde, embora sejam intensamente perseguidos, se encontram populações numerosas. Na Ásia ocorrem no centro e no norte. O lobo-ibérico é uma subespécie muito ameaçada, estimando-se existirem ainda cerca de 1500-200 indivíduos, 200-300 dos quais no Norte de Portugal.
A vida na Alcateia
Os lobos vivem em grupos familiares - a alcateia - constituídos por cerca de 6-7 elementos. Esta alcateia funciona como uma sociedade onde foi desenvolvida uma hierarquia baseada na idade, força e experiência. Assim, no topo da alcateia, temos o par-alfa, um macho e uma fêmea que lideram a alcateia sendo estes os únicos que se reproduzem. Deste modo, os restantes membros da alcateia são descendentes deste casal. Os lobos são carnívoros, e liderados pelo par-alfa, os lobos caçam roedores, coelhos, lebres, aves, javalis, castores, veados, mas nunca um ser humano!
Como em qualquer sociedade, a comunicação é um aspecto muito importante na alcateia. Os uivos são as vocalizações típicas dos lobos, mas também utilizam rugidos e ladridos conforme a mensagem a transmitir. O corpo também serve para comunicar: o par-alfa ergue a cauda para mostrar a sua dominância.
Uma serenata ao luar
Os lobos em perigo
Durante muitos anos as pessoas tiveram medo dos lobos, e estes eram perseguidos e abatidos por matarem o gado - ovelhas, vacas,etc - mas hoje em dia existem leis que proíbem estas acções. No entanto os lobos não estão a salvo, pois com a contínua destruição do seu habitat, por todo o mundo, estes vão perdendo território e adoecem e morrem por falta de alimento. Devemos então proteger o seu habitat e fazer com que estes magníficos animais não desapareçam, porque a EXTINÇÃO É PARA SEMPRE!O Grupo Lobo, a Naturlink e a BP, lançaram uma campanha de conservação do Lobo-ibérico e de raças portuguesas de Cães de Gado. O patrocínio a conceder pela BP será função do número de pontos dos cartões BP doados (ou jogados) pelos seus utilizadores.
O Grupo Lobo, associação que desenvolve a sua actividade na conservação do Lobo-ibérico em Portugal, o portal Naturlink e a BP Portuguesa, lançaram uma campanha interactiva de conservação do Lobo e de raças portuguesas de cães de gado.
Trata-se de uma campanha interactiva por requerer a participação dos utentes da BP, através da doação de pontos do cartão PremierPlus, que a BP transformará em patrocínio (100 pontos valem 1 euro de patrocínio) e, em paralelo, através da eventual utilização desses pontos em jogos SMS sobre o Lobo (esta componente arrancará em Outubro), cujas receitas, uma vez deduzidos os prémios dos vencedores, reverterão igualmente para o desenvolvimento da campanha.
Neste momento existem apenas entre 150 e 300 lobos em Portugal, os quais têm sofrido um marcado declínio no nosso País. A principal ameaça à sua conservação resulta da perseguição que lhes é movida por atacarem rebanhos. Para reduzir estes ataques e, portanto, reduzir a perseguição ao lobo, o Grupo Lobo tem recuperado com sucesso a tradição de recorrer à colocação de cães de gado, de raças portuguesas, como o Serra da Estrela, o Castro Laboreiro e o Rafeiro Alentejano, junto dos rebanhos.
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